Os flancos e os terrores da baleia
Rodeiavam-me numa lúgubre penumbra
Enquanto as vagas iluminadas pela luz
do senhor
Me arrastavam para o fundo da minha
perdição.
Vi a boca escancarada do inferno
Com as suas dores e tristezas
infinitas
Só quem as sentiu sabe o que
representam –
Oh, sentia-me prestes a desesperar.
Na minha desgraça gritei pelo meu Deus
Quando menos que me ouvisse
Mas ele foi misericordioso
E libertou-me da baleia.
Acudiu sem demora em meu socorro
Tal como um delfim jovem e radiante;
Glória a ti, meu Deus
Tu és a piedade! Tu és todo-poderoso!
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