A Dor da Leitura
O texto literário é uma coisa chata: disse-me uma colega, num desses debates a quando da implementação de disponibilização de textos ao publico comum (não é preciso um diploma universitário para se ter o habito de leitura), aos utentes de Salões de Cabliterario, a resposta que dei no momento: “Não podemos dar os textos aos nossos presados leitores com essa ideia estereotipada porque não vai funcionar” a resposta foi breve, mas continuei respondendo em silêncio, o silêncio desaguou neste texto, neste tema: a dor da leitura.
O único jeito de nos sentirmos vivos é sentindo a dor,
arrisco em dizer-vos, quando estamos numa plena felicidade não sentimos o traço
mais humano como quando estamos em estado de dor, reflitam sobre o assunto
antes de aceitar ou negar a minha opinião
A dor da leitura existe sim, mas importa referir que o único
tipo de texto que dói é de textos literários por causa das varias ratoeiras que,
geralmente os autores colocam ao longo das suas narrativas para nos confundirem
a cabeça cobrando muito do nosso cérebro para decifrar ideias encriptadas em
forma de palavras. Outro tipo de textos como jornais, revistas, manuais… não são
altamente codificados como os textos literários, esses podem ser lidos com maior
facilidade e serem percebidos sem grandes esforço cerebral.
A leitura só dói quando o texto é mal lido: quando as curtas
pausas são dadas antes de vírgulas e pontos; quando as longas pausas são dadas
antes de findar o parágrafo; quando não se mantem o foco (enquanto conversamos é
normal interromper alguém em pleno discurso dizendo: “Desculpe me te cortar o
fio de pensamento, segure o seu fio de pensamento”), a falta do foco nota se
mais quando ao longo da leitura nos vimos envolvidos numa serie de pensamentos
alheios ao livro que está sendo lido.
Uma leitura mal feita causa sono e preguiça nos olhos…
uma leitura bem-feita, a dor se transforma em prazer!
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